Vai ver foi apenas mais uma flertada, um instante assim trivial, sem nexo ou explicação alguma. Um olhar, outro olhar e lá se ia a bendita troca. Como um scanner ela penetrou na mente, nos desejos mais íntimos, com uma habilidade ímpar. Sim, a tal habilidade feminina. Somos um livro aberto perante aos conhecidos “olhos de ressaca”. Sugam-nos nossos rompantes psicológicos, interpretam com uma destreza não copiável nossas sensações cotidianas; essas mulheres. Em contrapartida, resta a nós nos defendermos, já que, humanos comuns, não possuímos dom algum, tampouco nada relativo à “mind reader”.
E isso em apenas uma troca de olhares. Diria lânguido, não fossem perversos; combustível para os pensamentos mais impuros ( porém comedidos, visto o tal “poder feminino” ). Marionete, isso, marionete mesmo. Não passamos disso em relação aos olhares das mulheres. Gostamos dessa escravidão tênue e que acelera nosso coração e tira-nos a máscara de segurança que sempre carregamos. Um olhar.
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