Vivemos como se fossemos eternos, indestrutíveis!
Angustiante é pensar que não somos. O niilista, aquele que superou essa mágoa, vive não como se fosse eterno, intermitente ou não, pouco importa. Se ao cruzar a rua for atropelado e não ter as oportunidades, os arrependimentos, pouco importa.
Niilista que pode ser triste, ou ter sido. Viu a morte ao seu lado, contexto que o transformou no que é. Apenas é. Não só, mas hedonista também, afinal de contas, se nada importa, o prazer vem acima de tudo.
Por que ter o trabalho de importar-se com algo? Quando garoto, assistia ao pai artesão dar tudo de si em muitas horas de trabalho para fazer maravilhas que tanto orgulhava-se que no fim das contas, iam parar nas mesas e criados mudos dos figurões por ai. Não entendia, seu pai apenas dizia: São ossos do ofício.
Viu o pai morrer aos seus braços no hospital por burocracia, perdeu a fé nos homens.
"É muita pretensão achar que deuses nos criaram as suas imagens, como se fossemos divinos, tão perfeitos! Que existam lugarem para dividir os "bons" dos "maus". Quem perderia o tempo com criações tão grandiosas e complexas com os homens?" - dizia o niilista que também era ateu.
Desiludido, não acreditara mais no amor, ou nunca realmente o entendeu, amou muitas, mas poucas souberam, as que souberam pouco ligaram. Dos mais galãs não era, mas tinha seu charme. Nunca ninguém deu-lhe dicas sobre o amor, mal convivia com o sexo oposto, havia perdido a mãe no parto e seu pai era tão carrancudo que nem isso o ensinava, talvez o culpasse pela morte de sua amada.
A vida o fez o que é! Não só ele, mas todos nós. Era niilista, hedonista, ateu e inexpugnavelmente insensível.
O que se pode fazer?
Angustiante é pensar que não somos. O niilista, aquele que superou essa mágoa, vive não como se fosse eterno, intermitente ou não, pouco importa. Se ao cruzar a rua for atropelado e não ter as oportunidades, os arrependimentos, pouco importa.
Niilista que pode ser triste, ou ter sido. Viu a morte ao seu lado, contexto que o transformou no que é. Apenas é. Não só, mas hedonista também, afinal de contas, se nada importa, o prazer vem acima de tudo.
Por que ter o trabalho de importar-se com algo? Quando garoto, assistia ao pai artesão dar tudo de si em muitas horas de trabalho para fazer maravilhas que tanto orgulhava-se que no fim das contas, iam parar nas mesas e criados mudos dos figurões por ai. Não entendia, seu pai apenas dizia: São ossos do ofício.
Viu o pai morrer aos seus braços no hospital por burocracia, perdeu a fé nos homens.
"É muita pretensão achar que deuses nos criaram as suas imagens, como se fossemos divinos, tão perfeitos! Que existam lugarem para dividir os "bons" dos "maus". Quem perderia o tempo com criações tão grandiosas e complexas com os homens?" - dizia o niilista que também era ateu.
Desiludido, não acreditara mais no amor, ou nunca realmente o entendeu, amou muitas, mas poucas souberam, as que souberam pouco ligaram. Dos mais galãs não era, mas tinha seu charme. Nunca ninguém deu-lhe dicas sobre o amor, mal convivia com o sexo oposto, havia perdido a mãe no parto e seu pai era tão carrancudo que nem isso o ensinava, talvez o culpasse pela morte de sua amada.
A vida o fez o que é! Não só ele, mas todos nós. Era niilista, hedonista, ateu e inexpugnavelmente insensível.
O que se pode fazer?
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